Quando não há provas incontestes sobre a existência de algo, utilizamo-nos da argumentação lógica como tentativa de solução para o problema. Esta lógica é erigida sob a perspectiva de eventos já conhecidos e elaborados pela própria mente humana. Portanto, deduzir que Deus existe por meio de raciocínio lógico, em última análise, trata-se de um jogo de palavras que se concatenam, tal como números numa equação matemática, mas que nunca chegam a um resultado definitivo (a exemplo do número Pi).
Deus literalmente existe e não existe. Ele é e não é. Onde, como (e quando) ele existe, somente pode ser confirmado no coração de cada indivíduo, calcado exclusivamente em sua fé, e é lá que subsistem todos os mistérios da vida e do cosmos, afinal, até onde se tem certeza, somente nós fazemos esse exercício cognitivo (e assumindo-se apenas os dados científicos conhecidos).