23h59 do dia 31 de dezembro de 2017. Aqui é noite, nuvens e estrelas estão no céu. O ar ainda existe e a terra gira.
0h do dia 1º de janeiro de 2018. A noite continua, repleta de nuvens e estrelas. O ar parece ser o mesmo e a terra ainda gira.
Adeus ano velho, feliz ano novo. Tudo que mais quero, é tudo de novo.
Que nesse ano novo possamos conquistar tudo aquilo que desejamos e que não esqueçamos de nos cumprimentar com abraços, sorrisos e taças ao alto, porque, afinal, temos o poder de mudar tudo, todos os corações e sentimentos...ao menos nos primeiros minutos desse novo ano. Ó céus!
Leia, reflita e cuspa fora se for amargo. Se for doce, deguste bem devagar para não esquecer do gosto...
domingo, 31 de dezembro de 2017
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Aquele
A maior invenção do ser humano foi ter criado no seu consciente aquele sobre o qual se pode falar.
Esquadrinhado, medido, explicado...tudo de acordo com a compreensão da mente humana.
Também não poderia ser diferente; serviria para alguma coisa se não pudéssemos falar algo sobre aquele? Se aquele não couber nos nossos desejos? Se aquele não explicar os fatos? Até sua omissão faz parte dessa invenção.
Projeções, reflexos, desejos... vontades expostas para mostrar ao mundo mais do mesmo, usando a velha roupagem, porém, a doença da alma está sempre ali, corroendo o homem, enquanto aquele assiste a tudo...quieto, oculto, exageradamente simplório e complexo e, simultaneamente, gritando para que o encontremos.
É como o pai que perdeu o filho dentro da própria casa. Um pesadelo do qual só se pode acordar quando o despertar da mente acontecer. Para uns uma realidade latente, para outros algo intangível.
Aquele sobre o qual contraditoriamente falo é minha felicidade e minha tristeza. É minha vitória e também minha derrota. É minha coragem mas também meu medo. É minha realidade e meu sonho. É minha vida e minha morte. É a matéria e a não-matéria. É a vastidão do universo contida num único átomo, numa única partícula que, num dado momento, se fez universo, se fez mundo e hoje estou aqui.
Quem é aquele que irá dizer-me quem sou eu?
Esquadrinhado, medido, explicado...tudo de acordo com a compreensão da mente humana.
Também não poderia ser diferente; serviria para alguma coisa se não pudéssemos falar algo sobre aquele? Se aquele não couber nos nossos desejos? Se aquele não explicar os fatos? Até sua omissão faz parte dessa invenção.
Projeções, reflexos, desejos... vontades expostas para mostrar ao mundo mais do mesmo, usando a velha roupagem, porém, a doença da alma está sempre ali, corroendo o homem, enquanto aquele assiste a tudo...quieto, oculto, exageradamente simplório e complexo e, simultaneamente, gritando para que o encontremos.
É como o pai que perdeu o filho dentro da própria casa. Um pesadelo do qual só se pode acordar quando o despertar da mente acontecer. Para uns uma realidade latente, para outros algo intangível.
Aquele sobre o qual contraditoriamente falo é minha felicidade e minha tristeza. É minha vitória e também minha derrota. É minha coragem mas também meu medo. É minha realidade e meu sonho. É minha vida e minha morte. É a matéria e a não-matéria. É a vastidão do universo contida num único átomo, numa única partícula que, num dado momento, se fez universo, se fez mundo e hoje estou aqui.
Quem é aquele que irá dizer-me quem sou eu?
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