Ó quão bela é a paisagem
Que pela janela vejo de passagem
Talvez apenas miragem
Enquanto no casulo faço nova roupagem
Já é tempo de mister mudança
Onde o universo em sua cadente dança
Dá os ditames da iminente esperança
Que se esconde no coração da criança
A vida parece não ter sentido aqui
Quando longe meu corpo está de ti
Pois, de tudo aquilo que eu senti
Em teu seio eu me perdi
A tortura que em mim existe
É consequência daquilo que não mais me assiste
É tão estranho, para não dizer triste...
E, no decorrer do nictêmero, o amor não resiste