sábado, 23 de abril de 2016

Apenas palavras

Eu não creio que tenha sido em vão
Toda cor borrada na tela da emoção
O momento jaz cristalizado no ônix da razão
Pedra negra que não pulsa como coração

Cada instante da vida uma eternidade
É assim que a entendo no avanço da idade
Queria eu estar na distante cidade
Sonhos de um homem a perder a mocidade

E no passar absoluto do tempo
Cenas, momentos e encanto voam no vento
Em meio a essa entropia eu me reinvento
Pois tudo na vida teve seu momento

Palavras concatenadas
Vidas conectadas
Almas atadas
E as faces inabaladas

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