O dedo que escreve
A mente que pensa
A letra que atreve
O coração que apresenta
Caminho obscuro
A perder de meu eu
Adiante eis o muro
Encoberto no breu
A cadeira de balanço
Vem me dar descanso
Pois, como estou, me canso
E ao desconhecido, avanço
Aqui está o inquérito
Do destino sem permissão
Rebusca no tempo pretérito
O familiar som do coração
Que já bateu no seu peito
E ainda que esteja eu no leito
Lembrarei daquele jeito
Que, se soubesse, jamais teria feito
Insano
Profano
Eu clamo
Porque amo
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