O dedo que escreve
A mente que pensa
A letra que atreve
O coração que apresenta
Caminho obscuro
A perder de meu eu
Adiante eis o muro
Encoberto no breu
A cadeira de balanço
Vem me dar descanso
Pois, como estou, me canso
E ao desconhecido, avanço
Aqui está o inquérito
Do destino sem permissão
Rebusca no tempo pretérito
O familiar som do coração
Que já bateu no seu peito
E ainda que esteja eu no leito
Lembrarei daquele jeito
Que, se soubesse, jamais teria feito
Insano
Profano
Eu clamo
Porque amo
Leia, reflita e cuspa fora se for amargo. Se for doce, deguste bem devagar para não esquecer do gosto...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Uma noite chuvosa
Eis que vêm as nuvens
E com elas a chuva
O vento traz o cheiro que tu tens
E aqui dentro nada muda
Permaneço calado
Cumprindo o que me foi dado
Sentença de lado a lado
O coração foi extraviado
É aqui que surge o desenho
Nesse pequeno espaço que tenho
Anônimos passam por aqui
E leem que meu coração está ai
Saudades do pai meu
Onde Deus o escondeu?
Uma vida melhor Ele prometeu
Até que chegue, eu não sou mais eu
Então qual o significado
Das palavras em amontoado
Se aquilo que faço está errado?
Responda-me, Ser amado!
E com elas a chuva
O vento traz o cheiro que tu tens
E aqui dentro nada muda
Permaneço calado
Cumprindo o que me foi dado
Sentença de lado a lado
O coração foi extraviado
É aqui que surge o desenho
Nesse pequeno espaço que tenho
Anônimos passam por aqui
E leem que meu coração está ai
Saudades do pai meu
Onde Deus o escondeu?
Uma vida melhor Ele prometeu
Até que chegue, eu não sou mais eu
Então qual o significado
Das palavras em amontoado
Se aquilo que faço está errado?
Responda-me, Ser amado!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Transeunte da solidão
Sob as nuvens da noite densa
Existe vida de forma tensa
E o andarilho de vida errante
Mergulha no mar amante
Antes de tirar conclusão
Espera-se que a ação da mão
Guie o intrépido coração
Que pulsa o sangue da solidão
Um sentimento estranho
Desautorizado a adentrar ao peito
Causa confusão sem tamanho
E o corpo físico repousa no leito
A vida em prosa e verso
É tal como a dança do universo
O ódio em seu inverso
É o amor que permanece submerso
Existe vida de forma tensa
E o andarilho de vida errante
Mergulha no mar amante
Antes de tirar conclusão
Espera-se que a ação da mão
Guie o intrépido coração
Que pulsa o sangue da solidão
Um sentimento estranho
Desautorizado a adentrar ao peito
Causa confusão sem tamanho
E o corpo físico repousa no leito
A vida em prosa e verso
É tal como a dança do universo
O ódio em seu inverso
É o amor que permanece submerso
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Conversando com Ele
O dimensional do espaço
É a eternidade a um passo
O gado está no laço
Não entendo o que faço
Permeando o solo a água está
Encontra caminhos inimagináveis
Ao repouso ela chegará
Pois suas leis são imutáveis
Onde está o Deus meu
Que um dia todo mundo creu?
Vive ele no breu?
Onde se escondeu?
Não o vejo na fome
Não o vejo na dor
A dúvida que me consome
Dissipa-se na bela flor
Esse tal planeta mundo
De cuja consciência é oriundo
É por demais profundo
E não quero chegar ao fundo
É a eternidade a um passo
O gado está no laço
Não entendo o que faço
Permeando o solo a água está
Encontra caminhos inimagináveis
Ao repouso ela chegará
Pois suas leis são imutáveis
Onde está o Deus meu
Que um dia todo mundo creu?
Vive ele no breu?
Onde se escondeu?
Não o vejo na fome
Não o vejo na dor
A dúvida que me consome
Dissipa-se na bela flor
Esse tal planeta mundo
De cuja consciência é oriundo
É por demais profundo
E não quero chegar ao fundo
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