Hoje, quando te vejo
Tudo fica claro
Pois em meu âmago desejo
A promessa de um momento raro
O medo refreia o avanço
E no breu logo me lanço
Sinto saudades do balanço
De teus braços que me são descanso
No ponto equidistante
Reside o ser errante
Sabedor da jornada distante
Expressa em contrito semblante
Mover-se logo é emergência
Pois à paz está a aquiescência
No veio da árvore está a essência
E no meio de minh’alma tua ausência
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