Escrever é viver só
É a realidade sem dó
De um mundo estranho
Onde há tristeza sem tamanho
Perco-me em delírios e loucuras
Querendo viver às escuras
Com medo de exercer a bravura
E dormir nos braços da ternura
Os sonhos da rebelde mocidade
Agora jazem no esquecimento
Pois o elemento norteador da atual idade
Sobrepõe-se ao singelo sentimento
Antes que venha a hora
Que eu desfrute agora
Da conclusão que por ora
Em meu coração vigora
Como diversas vezes falei
Mas ainda não adotei
Minha vida é hoje, eu sei
Pois amanhã não sei se despertarei
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