A sombra do ser humano
Não se pode ocultar com pano
Somente seu corpo profano
Que por baixo abriga o engano
A alma está desguarnecida
Pois não encontra guarida
É como a criança recém nascida
Que ao mundo vem desprotegida
Assim buscamos a utópica maturidade
Que reside desde a origem da dualidade
Corpo e alma em todas as idades
Afinal, é imperiosa essa vital necessidade
Ao final sobra o resto
Que será mais um verso
Do criador desse manifesto
Na história do universo
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