quinta-feira, 24 de abril de 2014

Meu corpo, minha alma

A sombra do ser humano
Não se pode ocultar com pano
Somente seu corpo profano 
Que por baixo abriga o engano

A alma está desguarnecida
Pois não encontra guarida
É como a criança recém nascida
Que ao mundo vem desprotegida

Assim buscamos a utópica maturidade
Que reside desde a origem da dualidade
Corpo e alma em todas as idades
Afinal, é imperiosa essa vital necessidade

Ao final sobra o resto
Que será mais um verso
Do criador desse manifesto
Na história do universo

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