Ser como criança
E rir do palhaço
Eis minha esperança
De querer ainda um abraço
Na mais tenra idade
A emoção é minha razão
Antes que habite a vaidade
Que o sorriso blinde meu coração
Ser feliz a essa idade
Requer manobras novas
Lembrar da mocidade
Nas rimas, versos e trovas
Quando meu pai chorava
Muitas vezes não entendia
Tudo aquilo que ele acreditava
Em um minuto se perdia
Minha mãe a distância o fitava
Entre eles eu estava
Tamanho o abismo que os separava
Hoje reflito no que ela pensava
Penso que a vida é um grande manifesto
Que declara o ato do Criador do universo
Que antes de findar o verso
Permeie-me sua presença que na criação atesto
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