Em um minuto tudo acontece
Em um minuto tudo desaparece
Em um minuto a alma enobrece
Em um minuto a alma entristece
Dia a dia visto minha fantasia
Passo o nictêmero em euforia...
Grande era minha alegria
Enquanto a tenra idade nada me dizia
Mas isso não é ruim
Tão somente aponta a estrada sem fim
Onde o andarilho, espelho de mim
Não quer mais ficar assim
A majestosa sensibilidade
Não se sujeita à determinada idade
Aquiesce ao coração que jaz na calamidade
Que a miserável razão impõe com disciplinaridade
Cruz e Souza tinha razão
Feliz aquele que vive a paixão
Antes que pare o coração
E o corpo repouse eternamente no caixão
A história parece triste
A história parece triste
Mas sei que ao fim me assiste
A presença visceral da mulher que disse: caíste!
Porém, levanta-te, pois, o amor existe!