segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vaidade

Essa vaidade mata e faz viver
Mas não alimenta meu ser
Só o corpo, alheio à mente
A qual não sente e mente

Para que não se invente ser diferente
E assim não intente contra a mente
A violência do amor latente
Que todos queremos, inevitavelmente

Essa vaidade que invade a cidade
Que abriga gente de toda idade
Aos mais novos se faz beldade
Ao que ao velho homem é só maldade

Dessa vaidade bebo até o fundo
Em que pese a dor que traz ao mundo
Não adianta fingir, esquecer
O que dela procede só faz entorpecer

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