Isso fica martelando em minha cabeça. Penso no sentido da minha
existência e insisto na ideia de que existo para servir. O desejo de servir é algo que
transcende a racionalidade e só pode vir de fora do cerne, de fora da alçada do
ego humano e de como entendemos o complexo mecanismo da inteligência. Logo, por subsistir no altruísmo, é natural que esse desejo aponte
para algo que é sobremodo melhor que eu, mais completo e bom, pois não tem em
si mesmo a idolatria do eu e sim do nós, o qual nos foi transmitido de coração a coração.
Assim, a vida - que é matéria mais o espírito - quando
se doa, torna-se completa e entra em total harmonia com aquilo que é melhor do
que eu, apontando à plena existência do estado real de felicidade, mediante o
exercício das práticas de abnegação existencial, as quais eu conheço como
amor.
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